Salve calorzão! Você me salvou de uma.
Não, não desisti de correr em virtude do calor, pelo contrário.
Sai para um treino às 18hs, sol ainda muito quente, e alta umidade como de costume em Rio Bonito.
Na descida de uma serra, vejo ao longe o que parecia ser um pedaço de galho. Ao me aproximar mais, o galho vai se mexendo, tentando atravessar a rua. A 20m a suspeita se confirma, trata-se de uma imensa cobra, que levanta a cabeça para me olhar e diz: "Geraldo". O que fazer?
Meu devaneio momentâneo era que o calor a fez sair da toca, em busca de um ambiente mais arejado. Como ela já estava no meio da pista, restaram-me três opções:
1. Parar, e esperar o que ela iria fazer (descartado pela adrenalina);
2. Voltar, e subir o morro (ela me pegaria, se tivesse interesse em abocanhar uma canela fina);
3. Passar por ela (minha escolha).
A sorte que o calor a deixou meio grogue, sem reação, e eu nunca corri tanto.
Depois do susto, constatei o erro de Ney Matogrosso: se correr, o bicho não pega. Ao comentar o episódio com meu sogro, conhecedor do terreno, fui informado que ela era 'local' daquele ponto, era uma jibóia de mais de 2m e quase inofensiva. Como leigo nos ofídios, temo todas elas. Que foi um grande susto, foi.
Mais uma para eu contar para os meus netos (quando os tiver). Ninguém se anima me acompanhar nesses treinos em bibocas inesquecíveis?? Gente, é quase corrida de aventura. Vamos nessa?? Seus netos vão agradecer, e achá-los super-heróis.
Não, não desisti de correr em virtude do calor, pelo contrário.
Sai para um treino às 18hs, sol ainda muito quente, e alta umidade como de costume em Rio Bonito.
Na descida de uma serra, vejo ao longe o que parecia ser um pedaço de galho. Ao me aproximar mais, o galho vai se mexendo, tentando atravessar a rua. A 20m a suspeita se confirma, trata-se de uma imensa cobra, que levanta a cabeça para me olhar e diz: "Geraldo". O que fazer?
Meu devaneio momentâneo era que o calor a fez sair da toca, em busca de um ambiente mais arejado. Como ela já estava no meio da pista, restaram-me três opções:
1. Parar, e esperar o que ela iria fazer (descartado pela adrenalina);
2. Voltar, e subir o morro (ela me pegaria, se tivesse interesse em abocanhar uma canela fina);
3. Passar por ela (minha escolha).
A sorte que o calor a deixou meio grogue, sem reação, e eu nunca corri tanto.
Depois do susto, constatei o erro de Ney Matogrosso: se correr, o bicho não pega. Ao comentar o episódio com meu sogro, conhecedor do terreno, fui informado que ela era 'local' daquele ponto, era uma jibóia de mais de 2m e quase inofensiva. Como leigo nos ofídios, temo todas elas. Que foi um grande susto, foi.
Mais uma para eu contar para os meus netos (quando os tiver). Ninguém se anima me acompanhar nesses treinos em bibocas inesquecíveis?? Gente, é quase corrida de aventura. Vamos nessa?? Seus netos vão agradecer, e achá-los super-heróis.
E a playlist abaixo?? Estou curtindo correr na companhia de vocês. Quem ainda não opinou, manda ver.